Osmose reversa em cervejarias: o segredo por trás de cada garrafa

Osmose reversa em cervejarias: o segredo por trás de cada garrafa

Ao abrir uma garrafa de cerveja, poucos consumidores imaginam que mais de 90% da composição da bebida é água

No entanto, para quem atua na produção cervejeira, esse dado é mais do que um número: é um alerta sobre a importância da qualidade da água em cada etapa da fabricação.

O equilíbrio mineral, a pureza e a ausência de impurezas invisíveis são fatores que impactam diretamente o sabor, a aparência e até a estabilidade da cerveja.

Nesse contexto, a osmose reversa se tornou um verdadeiro diferencial para cervejarias que buscam controle, padronização e excelência em suas receitas.

Você sabe como é o consumo de cerveja no Brasil?

O Brasil está entre os maiores consumidores de cerveja do mundo. Segundo uma pesquisa recente, o consumo nacional está prestes a atingir um novo recorde: mais de 8,3 bilhões de litros em 2025.

A bebida faz parte do cotidiano do brasileiro, seja em festas, churrascos, encontros com amigos ou momentos de descanso após o trabalho.

Com essa paixão nacional consolidada, cresce também a exigência por cervejas com qualidade, sabor e identidade.

Cervejas Lager dominam o mercado brasileiro com leveza marcante

As cervejas Lager  seguem como líderes no mercado brasileiro, sendo a escolha preferida dos consumidores por sua leveza e refrescância.

Elas são produzidas por meio de um processo de fermentação em baixas temperaturas, utilizando leveduras que conferem um perfil de sabor limpo e suave.

Nesse processo, a composição da água é um fator essencial. Ela deve ser neutra e livre de contaminantes para preservar a pureza e a qualidade do sabor.

Cervejas Ale oferecem variedade intensa com sabores complexos

Já as cervejas Ale têm ganhado espaço no mercado, impulsionadas principalmente pelo crescimento das cervejarias artesanais.

Elas são conhecidas pelo uso de leveduras de alta fermentação, como a Saccharomyces cerevisiae, que conferem sabores mais complexos e aromas frutados e condimentados.

Com perfis mais encorpados e fermentação em temperaturas elevadas, essas cervejas revelam nuances intensas, amargores marcantes e identidade sensorial única.

No entanto, para que esses elementos se destaquem de forma equilibrada, a composição da água precisa ser rigorosamente controlada, já que certos sais e íons podem acentuar ou mascarar características sensoriais importantes.

Cervejas Selvagem usam leveduras e bactérias

Outro segmento em crescimento é o das cervejas selvagens, produzidas com leveduras não convencionais e bactérias que conferem acidez e complexidade únicas.

Esse tipo de cerveja utiliza micro-organismos como Brettanomyces, Lactobacillus e Pediococcus, que contribuem para sabores e aromas distintos, frequentemente ácidos, terrosos e frutados.

Vale lembrar que essas cervejas, muitas vezes, passam por fermentação espontânea, capturando leveduras e bactérias presentes no ambiente.

Como a qualidade da água afetam a produção dessas cervejas?

Como os íons indesejáveis na água afetam a produção de cervejas?

A água utilizada na fabricação de cervejas deve apresentar características muito específicas, que variam conforme o estilo desejado.

Alguns íons são benéficos em concentrações adequadas, mas podem se tornar prejudiciais quando presentes em excesso ou combinados de forma inadequada, afetando diretamente o sabor, a estabilidade e a qualidade da bebida.

Íons metálicos alteram características sensoriais da bebida fermentada

Os íons como ferro, manganês e cobre podem provocar reações químicas durante a fermentação, alterando o sabor e o aroma da cerveja.

Em muitos casos, esses elementos causam oxidação, resultando na perda de frescor, alteração da cor e desenvolvimento de aromas indesejados.

Além disso, metais pesados podem comprometer a atividade das leveduras, dificultando uma fermentação adequada.

Excesso mineral pode gerar sabores metálicos e indesejáveis

Além dos metais, o excesso de sais como cloreto, sódio, cálcio e magnésio também influencia diretamente o paladar da bebida.

O cálcio, por exemplo, pode ser benéfico em pequenas quantidades, mas em excesso provoca sabores adstringentes e dificulta a clarificação.

Já o sódio em níveis elevados pode causar sabor salgado, enquanto o magnésio em altas concentrações gera amargor e instabilidade.

Por isso, controlar esses elementos é essencial para preservar a qualidade e a consistência das receitas.

Osmose reversa purifica a água para a produção de cervejas

A osmose reversa é um sistema de tratamento de água que utiliza membranas semipermeáveis para remover 99% dos contaminantes dissolvidos na água.

Esse processo permite que a cervejaria use uma água purificada e reconstrua, com precisão, o perfil ideal para cada estilo de cerveja.

Água pura influencia diretamente no sabor da cerveja produzida

A água é um dos quatro ingredientes essenciais na produção de cerveja, e sua pureza exerce impacto direto e significativo no sabor final da bebida.

Por isso, a aplicação da osmose reversa no tratamento da água utilizada na brassagem é uma técnica fundamental para garantir excelência e consistência na fabricação de cervejas de alta qualidade, etapa onde os grãos moídos são cozidos em água.

Ao garantir que a água da brassagem esteja livre de contaminantes, cria-se uma base neutra que permite que as características desejadas do malte, do lúpulo e das leveduras se destaquem.

Além disso, a ausência de impurezas garante que os aromas desenvolvidos durante a fermentação sejam autênticos e não mascarados por odores indesejáveis.

Tratamento líquido garante qualidade e padronização das receitas

A consistência entre os lotes é um dos principais desafios na produção cervejeira, especialmente em escalas maiores.

Mesmo pequenas variações na água podem gerar diferenças perceptíveis entre uma leva e outra.

A osmose reversa garante a padronização da água, oferecendo mais previsibilidade nos resultados e reduzindo perdas causadas por variações indesejadas.

Além disso, o uso dessa tecnologia diminui a necessidade de correções químicas, já que a água sai purificada e pronta para receber os sais minerais na proporção exata.

Isso facilita o controle do pH, da dureza e da alcalinidade, otimizando o processo e melhorando o rendimento da brassagem.

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